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CV 08-08-2020 Report : O dia em CV apresentou-se com um tecto a rondar os 2100m e podemos constatar logo no inicio
que não ia ser fácil fazer distancia até porque já tínhamos um "wind dummy" de luxo a voar, o Arnold já andava a
voar á uns 20min quando chegamos e ainda não tinha ganho altitude para virar costas e fazer cross...
No ar a voar confirmou-se o tecto nos 1800m mas fazer mesmo 1600m não era fácil.  A térmica de saída foi feita em
grupo e em cima de Castelo de vide onde cheguei com pouco mais de 1300 voltei a frente e depois com alguma paciência
fiz 1600m, não estava fácil subir e vi uma asa a subir a norte...não era tarde nem era cedo virei costas e fui tentar
apanhar a ascendente que tinha sido marcada ...não a engatei e só me restava continuar por cima da estrada de alcatrão
para Norte, no dia anterior  tinha acompanhado o voo do Marcos Gomes no Live e pelo andar da carroça ia no mesmo eixo
olhei para baixo e identifiquei uma casa com uma pequena piscina onde o Marcos tinha sacado uma térmica já com os pés
no chão  a uns 140m AGL e não é que ela estava lá. Toca de enrolar e garantir a sobrevivência  vi o Gil Rito perto
praticamente a mesma altura e disse-me pelo radio que tinha engatado uma térmica boa  não demorou nada a juntar-se
a festa , nesta térmica fiz outra vez 1600 o Gil levou a S10 aos 1800m  a deriva era claramente para dentro de Espanha
(NE/E) mas quem voa em Castelo de Vide devia saber que passar o Rio Sever/fronteira complica e muito as recolhas.
Forcei o voo um bocado contra o vento na tentativa de evitar ir para Espanha já que a altura de 1600m e o dia não me
davam garantias nenhumas de poder prosseguir e ia complicar a vida da malta já que viemos em grupo tendo alguns já
aterrado não me estava a apetecer estar a espera de recolha e malta toda a beber cerveja. Entretanto vi o Pedro Reis
baixo a tentar subir fui acompanhando o voo do Pedro que entretanto aterrou no mesmo campo onde tínhamos os dois aterrado
no nosso primeiro voo em CV, junto do cruzamento de Beirã e Povoa de Meadas ainda tinha uns 300 ou 400m ao chão e aquela
zona tem bons contrastes e tanques com agua  e lagos bati numa sra. térmica talvez a melhor do dia, levou-me quase á
vertical da fronteira a 1600m fixei a altura de entrada na fronteira nos 1800/2000m menos que isso ia beber cerveja
com o grupo. Não fiz  mais que 1600  e voltei para a frente a contra vento, derivei para direita na tentativa de
prosseguir o voo em território português para facilitar as recolhas e tentar apanhar o Gil que entretanto já tinha-se
colocado a caminho já que tinha uma altura razoável.
Voar contra o vento era descer que nem um prego acabei por perder muita altura voltei a térmica do cruzamento da Beirã
e por ali fiquei a subir e a descer e a curtir o voo até que chegou a Sonia para fazer a recolha do Reis juntei-me a eles
no chão. O dia embora fraco ainda deu 30kms ao Gil e outras menores distancias a 4 ou 5 pilotos. A tradicional marreca em
CV também foi cumprida por alguns pilotos. Até á  tasca onde fomos beber umas minis e esperar pelo Gil  foram 10min.Umas minis
tremoços e caracóis...o brasileiro esfomeado malhou um pica pau...mas não chegou bota mais um com arroz. Já bem alegres
fomos mandar um mergulho a barragem de Povoa de Meadas, agua tipo caldo verde tanto na temperatura como na cor uma cambada de
índios em cuecas dentro de agua. Não se voa convive-se, fizemos uma jantara em CV e apontamos a carroça para Condeixa onde já
chegamos no Domingo.
Mais um dia de grande convívio que se concretizou, voltaremos em breve para fazer os kms que não fizemos desta vez.

 

PortugalPaulo Gomes @ 2020-08-10 10:27:45 GMT Linguagem Traduzir   
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