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Desde 5ª Feira que, após ver as prevs achei que podia dar um dia interessante em Trás Montes e por isso escolhi Mirandela entre possiveis pontos de partida já que Mondim estava rés-vés para passar o Alvão e o Larouco pecava por estar mais perto de algum possivel "descambanço" que ameaçava as zonas NNE portuguesas e a Galiza.
 
Depois do habitual lanche almoçarado em Franco segui para a deco SW e, alí chegado, foi só o tempo de preparar o material  e descolar para logo confirmar as condições "mexidas" típicas dos dias de "capes" elevados, com térmica potente mas esquiva e turbulenta. A oeste da deco desse quadrante já se desenhava claramente a confluência que se estendia para NNE, ainda sem qualquer sinal de desenvolvimentos, 
o que convidava a rumar a norte, ainda que a minha estratégia passasse por me colocar a SE da linha central de cúmulos, forçando um pouca a deriva para ENE a fim de escapar em tempo ao aparecimento de desenvolvimentos a norte e nordeste. 
 
À partida tive de colocar de lado a estratégia inicial já que me fui apercebendo da pouca resiliência dos pequenos cúmulos que apareciam por cima da deco SW e a NE da mesma. Por isso optei por tentar subir a oeste da deco o que se revelou acertado pois foi nessa zona que apanhei o primeiro canhão directo para os 2000m em deriva para norte. As condições eram algo turbulentas até aos 1700m, zona em que a térmica abrandava, estabilizando bastante. Segui a deriva para norte, que me levava para debaixo dos cúmulos mais a leste da confluência, desviando-me assim do "buraco" azul a ENE da descolagem SW. 
 
Seguindo aquele rumo, os tetos iniciais começaram a melhorar e dei por mim já na base das nuvens perto dos 3000m, chegando deste modo à zona de Torre de D. Chama, local onde coloquei em prática a estratégia inicial de rumar para NE pela parte "seca" da confluência pois  o aspecto do horizonte para oeste, NW e mesmo norte não era muito convidativo, face ao elevado grau de humidade que tapava em boa parte a visibilidade possivel de algum desenvolvimento e pela densidade que não deixava adivinhar um epílogo muito tentador!
 
O restante voo resumiu-se a procurar a melhor linha de transição de cúmulo para cúmulo com os tetos a subirem pouco a pouco até passarem os 3000m. Depois de passar a zona mais acidentada de Bragança e a zona sul da Sanabria as planicies que se sucedem ao Embalse de Aganvazal deixavam antever um resto de voo mais descansado pela quantidade e qualidade de aterragens disponiveis mas, por outro lado, a intensidade do vento WSW em terra, que as eólicas visiveis informavam, não era de modo a pensar numa aterragem muito relaxada!
 
Curiosamente, ou não, depois das cristas da zona de Becares, já em plena planicie à vista da A6, os últimos cúmulos da tarde esparramavam-se criando uma vasta zona de sombra que, apesar de ferir de morte a perspectiva de continuação do voo, deve ter contribuido para a desaceleração enorme do vento que se fazia sentir na área. 
 
Há sombra, sem vento e já com muito cansaço acumulado, restou-me aproveitar ao máximo a qualidade planante da USport e gozar o "boianço" que a restituição dos largos campos de milho por baixo começavam a fornecer para de aldeia em aldeia e de olho no altivario esticar o voo a fim de bater o meu recorde pessoal de 2013 em Castelo de Vide em mais em voo à Lucky Luke ( lonsome cowboy :))  
 
Dedicado à minha (especial) equipa de recolhas, registados em foto junto à aterragem em Cazanuecos.
PortugalDanielFolhas @ 2016-07-31 16:21:18 GMT Linguagem Traduzir   
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Em dia de voos fracos cá pelo burgo fizes-te a diferença, parabéns Folhas, grande voaço  !

PortugalPaulo Gomes @ 2016-08-01 08:15:15 GMT Linguagem Traduzir   
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