Depois do cross "rasante" de sábado, como lhe chamou o Gomes, nada melhor que subir acima dos 3000m para acabar Agosto em beleza!
Bom, na realidade o voo não começou com tetos dessa magnitude, uma vez que o melhor da confluência começava a sentir-se apenas no final da serra, 10kms mais a norte. A consequência disto foi um início de voo algo difícil pela ausência de cúmulos por cima da descolagem e da meia dúzia de kms seguintes, em que percorri a crista e o planalto. Foi a essa distância da deco que consegui chegar às pequenas nuvens que entretanto começavam a formar-se pouco acima dos 2000m. Outro factor de dificuldade foi a indefinição na direcção do vento ao solo que me obrigou a fazer praticamente todo o voo em zig-zague.
Foi um exercício de paciência até à zona situada entre a A25 e a N16, a leste de Vouzela, altura em que os tetos dispararam acima dos 3000m permitindo então algum desafogo nas transições.
No entanto ficou também claro aí que não seria fácil elevar a média pois na Freita as eólicas já
ameaçavam a entrada de vento NW (mais tarde norte), tornando lento o prosseguimento do voo para esse quadrante, e em altitude a deriva de leste também não ajudaria muito a continuação para essa direcção.
Aproveitando o melhor período e nuvens do dia resolvi manter o rumo para leste, alternando com NE ou mesmo ESE, tentando manter-me debaixo dos fabulosos cúmulos que entretanto tinham ido engordando, o que resultou até à zona de Trancoso, de onde do alto dos mais de 3000m da ultima "jamanta" pude observar a constante entrada de vento leste patente numa linha que tinha início nas eólicas da zona da Guarda e se prolongava para norte até onde consegui vislumbrar tais engenhos.
Face a tal contraderiva, ao avançar da hora e à tendência "anorética" que ameçava a confluência, desconfiei que o final do voo se aproximava, o que veio a acontecer. Tal desconfiança foi partilhada pela minha recolha que já esperava tranquilamente em Trancoso pela minha aterragem!
Eu estava às 15h30 numa localidade a leste de vouzela a salivar com os cúmulos que estava a ver. De vez em quando vinha à rua espreitar a ver se via alguma asa, até que a Leste bem longe e bem alto vejo uma asa!
O Ricardo Amador tinha-me avisado que ia estar bom... :)
Estava à espera de ver aqui no XC o track para confirmar :P
Lembro-me de uma tentativa de comunicação rádio quando andava por essa zona... Não respondi porque tive algumas dúvidas se era para mim e era uma daquelas alturas em que a minima desconcentração pode querer dizer Adeus Térmica!
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Depois do cross "rasante" de sábado, como lhe chamou o Gomes, nada melhor que subir acima dos 3000m para acabar Agosto em beleza!
Bom, na realidade o voo não começou com tetos dessa magnitude, uma vez que o melhor da confluência começava a sentir-se apenas no final da serra, 10kms mais a norte. A consequência disto foi um início de voo algo difícil pela ausência de cúmulos por cima da descolagem e da meia dúzia de kms seguintes, em que percorri a crista e o planalto. Foi a essa distância da deco que consegui chegar às pequenas nuvens que entretanto começavam a formar-se pouco acima dos 2000m. Outro factor de dificuldade foi a indefinição na direcção do vento ao solo que me obrigou a fazer praticamente todo o voo em zig-zague.
Foi um exercício de paciência até à zona situada entre a A25 e a N16, a leste de Vouzela, altura em que os tetos dispararam acima dos 3000m permitindo então algum desafogo nas transições.
No entanto ficou também claro aí que não seria fácil elevar a média pois na Freita as eólicas já
ameaçavam a entrada de vento NW (mais tarde norte), tornando lento o prosseguimento do voo para esse quadrante, e em altitude a deriva de leste também não ajudaria muito a continuação para essa direcção.
Aproveitando o melhor período e nuvens do dia resolvi manter o rumo para leste, alternando com NE ou mesmo ESE, tentando manter-me debaixo dos fabulosos cúmulos que entretanto tinham ido engordando, o que resultou até à zona de Trancoso, de onde do alto dos mais de 3000m da ultima "jamanta" pude observar a constante entrada de vento leste patente numa linha que tinha início nas eólicas da zona da Guarda e se prolongava para norte até onde consegui vislumbrar tais engenhos.
Face a tal contraderiva, ao avançar da hora e à tendência "anorética" que ameçava a confluência, desconfiei que o final do voo se aproximava, o que veio a acontecer. Tal desconfiança foi partilhada pela minha recolha que já esperava tranquilamente em Trancoso pela minha aterragem!
Mais um grande cross Folhas ! parabéns á equipa.
Parabéns por este e por todos os grandes voos!
Eu estava às 15h30 numa localidade a leste de vouzela a salivar com os cúmulos que estava a ver. De vez em quando vinha à rua espreitar a ver se via alguma asa, até que a Leste bem longe e bem alto vejo uma asa!
O Ricardo Amador tinha-me avisado que ia estar bom... :)
Estava à espera de ver aqui no XC o track para confirmar :P
Bons Voos!
Lembro-me de uma tentativa de comunicação rádio quando andava por essa zona... Não respondi porque tive algumas dúvidas se era para mim e era uma daquelas alturas em que a minima desconcentração pode querer dizer Adeus Térmica!