Nome*
Email*
(Não será mostrado)
Error Message

  
Tem a certeza que quer eliminar este comentário?SIM Cancelar
Guardar alterações Cancelar
Deixar um comentário
Os comentários estão activos para este voo
Este é o link RSS para os comentários deste voo
Copie e cole no seu leitor de RSS
Traduzir para

Ché, meu! Já não fazes nada por menos de 150 euros!... Parabéns!!! Abraço. Sérgio

 

PortugalSérgio Domingues @ 2014-05-24 21:41:42 GMT Linguagem Traduzir   
Responder

Muito bom voo, como vem sendo habitual!

cool

PortugalAntonio Aguiar @ 2014-05-24 23:35:37 GMT Linguagem Traduzir   
Responder

Perante a boa previsão, que dava para praticamente todos os locais de onde se voasse com vento dos quadrantes N e W, dois dias antes mandei uma mensagem para o Timba Calhau perguntando de onde iríamos descolar para fazer os 300km neste Sábado.

Como resposta apenas uma boca do Manel dizendo que teriam de ser 400, que o Nuno Virgílio já tinha feito os 300 - que não fez... Felizmente na sexta-feira o JJ Cup, de recolhão, e o Fuzo responderam afirmativamente ao meu desafio telefónico. Logo a seguir telefonou, imaginem, o Paulo Frade, que tinha sobrevivido às corridas que andou a fazer todo o Inverno e que estava com vontade de voar e de se juntar ao grupo. Combinámos ir no carro dele, os quatro. O Nuno Santos ainda perguntou coisas mas depois negou-se, dizendo que os mitras tinham estado a analisar (muito !...) a meteorologia e tinham decidido não ir...

O Fuzo e eu arrancámos às 07:45, Santarém com o Paulo às 08:30 em ponto, Gardete com o JJ Cup às 09:30 e estávamos na Gardunha logo depois das 11:00, com o típico ventinho de 10km/h de frente para a rampa e a Serra da Estrela ainda tapada de cúmulos que já iam despontando também por todo o lado.

O plano, de que tínhamos falado na viagem, era descolagem às 13:00 e um grande voo Espanha adentro para irmos ver a final da Champions lá à frente de umas cañas e de uns chuletones.

E, ao contrário do que normalmente acontece, em que o plano ultrapassa em muito a realidade, desta vez foi mais ou menos assim.

Descolagem logo depois das 13:00, cloudbase a 2000 à vertical da descolagem para o Paulo e eu num instantinho, partirmos para trás com o vento de costas em direcção a Monsanto, o Fuzo 200m abaixo e 500m atrás de nós.

Na planície as térmicas, marcadas por uns cúmulos lindos, estavam fáceis, potentes (3 a 4m/s), sem turbulência e quase sem deriva. O Paulo e eu íamos voando em sincronia, combinando as ascendências e as tiradas, orientando o Fuzo, sempre mais abaixo.

Em Monsanto o Paulo esteve 200m abaixo de mim, numa posição que chegou a ser pouco confortável mas de que recuperou. Nessa altura deixámos de ver o Fuzo. Em Penha Garcia subimos bem, de novo até à nuvem, e, como estávamos alto e íamos de vento de costas, resolvemos ir para o vale de trás que tem poucas aterragens. Mais cloudbase - as nuvens marcavam o caminho - e vamos na direcção das barragens a NE da Moraleja onde apanhámos outra boa térmica. Mas a seguir tínhamos uma zona azul acinzentada, sem cúmulos e com uma linha de cirros por cima que teríamos de atravessar durante uns 20km. Lá fomos, sempre a descer, nessa altura eu mais baixo que o Paulo, até estar a 100m do chão, com 95km voados e lamentando não ir conseguir fazer os 100.

Faço-me a um campo para aterrar, abro o arnês e... História (felizmente !) típica, apanho um bufo que agarrei - havia mais alguns campos utilizáveis a sotavento daquele lugar - e subi de novo ao cloudbase, apanhando o Paulo.

Continuámos para E, mais baixos que antes, em direcção a Plasencia que já se via. Entretanto, passadas 3 horas e meia de voo, fiz um grande chichi sem problemas. Depois de passarmos o vale de Plasencia para E e ouvirmos o JJ Cup descrever que estava a ver o Fuzo aterrar 10km antes de Plasencia e que o ía recolher, apanhámos a melhor do dia, onde integrei 6 a 7 m/s até acima dos 2500 e à nuvem.

A partir daí foi praticamente sempre a descer, devagar. Aos 150km, com 4:30 horas de voo nos braços, já baixitos, sugeri ao Paulo que ficássemos por ali, o que aceitou.

Aterrámos juntos num campo ao lado da estrada, ele bem, eu como de costume...

Ainda estávamos a meio de arrumar as asas chegou a recolha. Empacotámos tudo, parámos na estrada para um par de bujecas e, à hora certa, parámos de novo, em Malpartida de Plasencia, para vermos a bola num restaurante com ecrã gigante e uns chuletones e umas canecas ainda maiores.

Findo o espectáculo - que foi mesmo ! - encarrámos rumo à tugalândia, ao Hotel Miralago do JJCup, a Santarém para deixar o Paulo e a minha casa onde cheguei depois das 03:00 para banhinho e cama.

Outro dia fabuloso, foi o que foi. A ver se os mitras me dizem que sítios de meteorologia andaram a consultar para eu ter a certeza de que a esses não vou...

 

Nas fotografias:

1 - Quase entubado à vertical da descolagem;

2 e 3 - Com o Paulo;

4 - Com dois amigos "locals" espanhóis, de vários que voaram connosco ontem.

PortugalRicardo Marques da Costa @ 2014-05-31 15:26:56 GMT Linguagem Traduzir   
Responder

Brilhante.

E a descrição sempre muito colorida.

Parabens por fazeres de voos extraordinarios parecerem corriqueiros.

Ricardo Louro

Guest: RicardoLouro @ 2014-05-25 21:36:17 GMT Linguagem Traduzir   
Responder